AVALIAÇÃO MUSCULOESQUELÉTICA E PERFIL DE DOR EM POLICIAIS MILITARES QUE TRABALHAM NA ROCAM DA PMRN.

Resumo

Trata-se de um estudo do tipo transversal, com abordagem descritiva e exploratória, em uma unidade especializada da Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN), denominada ROCAM, com o objetivo de identificar e avaliar o perfil de dor musculoesquelética dos policiais militares que trabalham na função de motopatrulhamento tático. Resultados: O presente estudo foram avaliados 43 policiais com tempo médio de serviço operacional de 7 anos e 4 meses, com carga horária diária em média de 14h e a média das idades são de 38 anos. Foram avaliados os desfechos dos dados pessoais, dor lombar, intensidade e interferência que a dor provoca no dia a dia, local da dor, flexibilidade de MMII e força de flexores de dedos, extensores da coluna lombar e quadríceps, resistência de abdome, peitoral e tipos de disfunções posturais. A partir de médias obtidas através da estatística, foi possível mensurar a dor média que foi de 1,72 de acordo com inventario breve de dor, força para flexores de punho com media 44,3 Kgf através do dinamômetro palmar, força lombar média de 122,72 Kgf mensurada pelo dinamômetro dorsal, flexibilidade de MMII uma média de 21,86cm, em média os policias fizeram 26,7 flexões de braço por minuto, uma média de 32,8 abdominais por minuto. Identificou-se que 69,9% (30) dos policiais possuem anteriorização da cervical e 60,5% (26) possuem uma retificação lombar. Conclusão: Concluiu-se que os policiais apresentaram diversas disfunções e adaptações musculoesqueléticas provocadas pelo longo período que passaram em cima de uma moto.